Todo abismo está no ato, sonhou o cantor do sono.
O mundo suporta teus ombros, e eles não cabem nas mãos de um menino.
O breve é vasto, diz o bailarino.
E não tenho dedos para tecer dentro do corpo os estigmas do vento, a mudez das luas.
Vivemos da fome, da fuga, do exílio.
O resto é a bruma que resta do impossível.
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